O CAP-4
Waldemar Junior em 01/01/2008
Fundada em 1942,em Santo André , a Companhia Aeronáutica Paulista designou os engenheiros Romeu Corsini, Clay Presgrave e Adonis Maitino para modificarem o EAY-201 Ypiranga, o que foi feito em 10 meses e dez dias, e no dia 2 de abril de 1943, a aeronave voou pela primeira vez.
Waldemar Junior em 01/01/2008
Fundada em 1942,
O primeiro CAP-4, que lembrava o norte-americano Piper J-3, era um avião biplace, de asa alta, feito em estrutura tubular de aço, entelado, e tinha uma sapata no lugar da bequilha, na cauda, o que foi modificado em seguida. O motor utilizado foi o Franklin de 65 hp, que girava uma hélice de madeira desenvolvida pelo IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas), de São José dos Campos.
Foram fabricados 777 CAP-4 Paulistinha de 1943 até 1949. Mais de 20 mil pilotos foram tiraram o brevê nessa aeronave, que tinha como principais atrativos a segurança e o baixo custo operacional, e por isso, foi escolhida pela Campanha Nacional de Aviação, liderada pelo Ministro da Aeronáutica, Slagado Filho, durante o governo de Getúlio Vargas, quando apenas 189 aviões estavam registrados, sendo que apenas 100 voavam.
Para se ter uma idéia da popularização do avião, em 1943 era fabricado um CAP-4Paulistinha por dia, e quase todas as partes do avião eram manufaturadas no Brasil, exceto o motor.
Apoiada pelos Diários Associados, de Assis Chateaubriand, a Campanha Nacional de Aviação conseguiu recursos para comprar os aviões e, posteriormente, doá-los aos aeroclubes. O slogan da campanha era: “Dê Asas ao Brasil”. Os métodos de Chateaubriand eram no mínimo estranhos, mas o resultado foi impressionante, já que em 1946 havia 963 aeronaves registradas, sendo que 800 foram doadas durante a campanha, que terminou em 1949, depois de criar mais de 300 aeroclubes. Outros CAP-4 voaram na Marinha, anteriormente à criação da FAB (Força Aérea Brasileira).
Foram fabricados 777 CAP-4 Paulistinha de 1943 até 1949. Mais de 20 mil pilotos foram tiraram o brevê nessa aeronave, que tinha como principais atrativos a segurança e o baixo custo operacional, e por isso, foi escolhida pela Campanha Nacional de Aviação, liderada pelo Ministro da Aeronáutica, Slagado Filho, durante o governo de Getúlio Vargas, quando apenas 189 aviões estavam registrados, sendo que apenas 100 voavam.
Para se ter uma idéia da popularização do avião, em 1943 era fabricado um CAP-4Paulistinha por dia, e quase todas as partes do avião eram manufaturadas no Brasil, exceto o motor.
Apoiada pelos Diários Associados, de Assis Chateaubriand, a Campanha Nacional de Aviação conseguiu recursos para comprar os aviões e, posteriormente, doá-los aos aeroclubes. O slogan da campanha era: “Dê Asas ao Brasil”. Os métodos de Chateaubriand eram no mínimo estranhos, mas o resultado foi impressionante, já que em 1946 havia 963 aeronaves registradas, sendo que 800 foram doadas durante a campanha, que terminou em 1949, depois de criar mais de 300 aeroclubes. Outros CAP-4 voaram na Marinha, anteriormente à criação da FAB (Força Aérea Brasileira).
Fonte: www.aviacaopaulista.com
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em breve:
INDÚSTRIA DE AERONAVES AEROSSUR LTDA
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